quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Minha Terra Tem Palmeiras, Onde Cantavam os Sabiás



Apesar de ter sido um dia bacana, com a nova habilitação do 767, infelizmente vi uma cena que poderia classificar de a mais triste desses ultimos dois anos. Quem era comissario da varig vai entender por que.

Quando fomos demitidos em 2006, uma das promessas feitas durante o leilão que vendeu parte da empresa, era de que seriamos reintegrados aos poucos na nova empresa que ia se formar a partir do leião.
E fazendo parte do processo de demissão, tinhamos que levar nossas malas e uniformes, e pra isso, eles pediram que colocassemos os nossos nomes nas malas por que na hora da reintegraçao, iriamos lá busca-las, junto com uniformes etc. Mesmo nao acreditando 100% nisso, assim foi feito e entregamos tudo.

Ontem, enquanto esperava a condução pra ir até o avião, lá na pista do Galeão, olhei para onde era a nossa antiga sala de descanso e reserva, embaixo do nosso antigo DO e um amigo chamou a atençao para o que tinha dentro da sala, e que pudemos ver atravez dos vidros sujos e empoeirados: eram as nossas malas, uniformes, quepes, blaizers, gravatas...
Tudo aberto, jogado, amassado, exposto.... malas arrombadas, com os nossos nomes...
Evidentemente, tudo isso é passado, são coisas materiais que não nos pertence mais.
Porem, simbolicamente, aquilo tudo significou todo o descaso e tudo aquilo que o trabalhador realmente é, para esse governo corrupto e imoral: não somos nada.
Todas os nossos sonhos, as nossas esperanças, o nosso futuro, as nossas vidas estavam simbolicamente alí, representada por aquele monte de camisas e gravatas e blaizers, quepes... tudo amassado, largado, sujo. esquecido.

Como disse minha amiga Anna Dias, postando na minha foto no flickr:

"Lembra da foto que coloquei no meu flick? ...Pois é...tanta criança estudando em escola que não tem cadeira, papel....tanta gente sofrendo em Santa Catarina...e se ver essas imagens!!! Dá ódio!
Sem falar nessa morte nojenta que planejaram para a Varig...aí eu choro! Que pais é esse? Que gente é essa? To em tons pastéis... "

Que gente é essa?

(em tempo, ainda tem muita gente desempregada, os velhinhos aposentados do AERUS estao passando fome, sem dinheiro pros remedios, pros médicos, plano de saude, comida... O que será que a companheira Dilma tem a dizer sobre isso ? Até quando ? )

Emfim o 767.



Ontem fui no Galeão pra fazer a ultima fase da minha habilitação do B767. A primeira fase é o ground school, onde a ANAC estabelece que para o comissario habilitar um determinado equipamento (avião, no caso) tenha X horas de ground school e depois, 0 que seria a segunda fase, uma prática dentro do avião a ser habilitado, junto com um funcionário da empresa, credenciado pela ANAC - os INSPACs. Ou seja, mostrar que a gente sabe abrir e fechar as portas do avião e a localizaçao dos equipamentos de segurança que estao a bordo.

Muito bem. Pra isso, tive que ir ao Galeão, onde os B767 da TAM estão parados, aguardando o vôo da noite para Miami e Nova York.

E quando se fala em Galeão, obviamente falo em INFRAERO também.
E a INFRAERO fez o possivel e o impossivel pra dificultar o nosso acesso na pista do Galeão. Cheguei lá as 9 da manha e só conseguimos entrar no avião por volta de 13 horas.
Eram tantas as burocracias, tanto credenciamento, tanta foto...

Acho que estavam querendo mostrar serviço.

Então, acho que em fevereiro começo uma nova fase na empresa, voltando aos voos internacionais.
Assim espero.

Sobre as fotos ai de cima: eu, marcia e fernando, chegando no aviao, já dentro do aeroporto, depois de quase 5 horas de espera. viva a infraero.
a segunda foto, meus amigos da varig, já dentro do 767, depois do check com o instrutor. revivendo momentos maravilhosos da nossa antiga aviação.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

My favorite things.

Oscar Hammerstein II and Richard Rodgers
Raindrops on roses and whiskers on kittens;
Bright copper kettles and warm woolen mittens;
Brown paper packages tied up with strings;
These are a few of my favorite things.

Cream-colored ponies and crisp apple strudels;
Doorbells and sleigh bells and schnitzel with noodles;
Wild geese that fly with the moon on their wings;
These are a few of my favorite things.

Girls in white dresses with blue satin sashes;
Snowflakes that stay on my nose and eyelashes;
Silver-white winters that melt into springs;
These are a few of my favorite things.

When the dog bites,
When the bee stings,
When I'm feeling sad,
I simply remember my favorite things,
And then I don't feel so bad.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Fritz nos deixou.

Ontem, domingo, o Fritz nos deixou por volta das 19 horas, tranquilo e dormindo.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Fritz.


Fritz.
Meu gato-vaquinha.
Ele apareceu na oficina do Julinho, quando eu morava no Leblon, a muito tempo atras. Mais de 20 anos com certeza. Ele era miudinho, igual a Gata. Só que vaquinha.
Era só orelha, daí o primeiro nome dele foi Morceguinho. Foi a Tati quem deu esse nome.
E Fritz foi adotado como membro da familia por que tinha que ser. Era um gato especial, como todos os gatos que aparecem na vida da gente. Simpático mas nem tanto, como todos os gatos.
Na verdade ele nao era muito sociavel, era na dele.

Crescendo e aparecendo.
E Fritz cresceu junto com a gente, cresceu junto com o Gustavo, o Guilherme, a Isabela, o Alexandre... e foi envelhecendo junto com todos nós... e testemunhando todas as mudanças das nossas vidas. Sempre na dele. E morou no Leblon, depois se mudou pra Barra, foi vizinho da Lenora, invadia o apartamento da vizinha, passando pela varanda... e dormia na cristaleira da sala dela.
Depois ele se mudou pro Santa Monica, junto com todos nós. Foi o pai da Isadora, viu ela crescer e colocou suas marcas de dono do apê, como todo gato mais velho e claro, ele chegou primeiro, era o dono do pedaço. Viu o Igor chegar e crescer... foi seu companheiro e amigo.
Dormia na minha mala de vôo, descansava no fax... comeu caviar, salmão defumado... e adotou minha mãe como segunda dona.

Um passeio por Saint Tropez
Um dia, ele caiu da janela e foi parar direto no estacionamento do prédio. Escolheu o primeiro carro que ele viu e entrou dentro do motor. O carro, que nao era do prédio, nao demorou a sair e levar o Fritz pra um passeio inusitado: ele andou pela barra da tijuca inteira, e foi parar no condominio St Tropez, perto do Downtown. A historia de como descobri ele lá, um dia eu conto.
E ele ficou por lá por uma semana, mais ou menos.
Foi encontrado e levado de volta pra casa, Santa Monica. Tomou um banho de chuveiro, descansou e comeu. Se recuperou logo pra outras quedas que vieram a seguir.

Fiel sim.
Quando minha mãe teve uma parada cardio-respiratória em casa, ele percebeu a gravidade e não saiu de perto dela por nenhum minuto.
Enquanto os médicos faziam procedimentos, ele vigiava atento, do travesseiro, proximo a cabeça da minha mãe. Ele nao entendia o que faziam com ela, e claro, devia estar preocupado por que aquele movimento todo nao era normal na rotina dele.
Acho que nesse momento, ele adotou minha mãe. E não desgrudava mais dela, por que eu nao tava mais morando lá.
E havia uma cumplicidade, claro. Minha mãe entendia todo e qualquer miado. Sabia quando era comida, agua ou pra trocar o jornal. Tomava sol, caçava passarinhos de longe. E tomava conta da minha mãe.

Envelhecendo
Como todo mundo, envelhecer nao é uma tarefa fácil. Principalmente quando se é gato. Acho que o gato nao percebe que esta envelhecendo.
Existem tarefas fáceis de fazer, mas que ficam complicadas quando se perde mobilidade e agilidade. E isso começou acontecer logo, ele nao conseguia mais passar pela varanda e caía lá em baixo (era segundo andar) com muita frequencia. Tanto que minha mãe mandou colocar uma tela pra ele nao passar mais. E nao cair mais.
Subir na pia, beber agua... ficou dificil tambem e as vezes uma ajudazinha era necessaria.
Até que ele caiu pela ultima vez. E quando minha mãe se recuperava de uma cirurgia do fêmur. Resultado: uma fratura na bacia, tirou ele de circuito pra sempre. Fim de uma era de passeios e quedas. E ficou de repouso por muito tempo e nunca mais andou como antes.

Ele está nos deixando
E ele começou a ficar mais quieto, menos participativo... nao dava mais bola pros cachorros, só queria ficar deitado na poltrona e começou a se despedir da gente daquele jeito... quieto e silencioso.
Faz alguns dias que a despedida ficou mais evidente.
Mais frágil, magro pele-e-osso, nao come mais e bebe agua ou leite com muita dificuldade.
Fica deitado, quietinho na poltrona de sempre. Respira insistente, acho que nao sente dores.
Companheiro da minha mãe, ele está nos deixando.

Eu sei que tem céu de gato e de cachorro. E com certeza deve ser muito divertido lá.
Não sei se eles voltam.
O importante é que ficou com a gente esses anos todos, deu muita alegria, foi meu companheiro, companheiro da minha mãe, participou das nossas vidas.
Vou ficar com saudade de voce, Fritz.
Não vou esquecer de voce nunca.

sábado, 29 de novembro de 2008

Tá só o pó.

Gata passa a noite acordada, correndo pela casa, arrasando com a minha tela da varanda... correndo atras do Igor, mordendo as suas pernas fraquinhas... depois corre pro meu quarto, morde meu pé, meu nariz, agarra minha mão e morde, arranha... depois corre pra sala, sobe na tela da varanda, pula na maquina de lavar, morde o Igor... aí de dia, ela fica assim... só o pó.

Salvador

Salvador, final da tarde... O dia tava meio esquisito mas depois abriu e fez um sol brilhante, o céu lindo...
Saí com o Rafa, e fomos passear pela Barra, até chegar na casa dele, que eu nao conhecia.
Salvador tem uma coisa de Rio de Janeiro... parece fim de semana todos os dias.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A volta pra casa.


A volta pra casa é um dos melhores momentos da minha vida ultimamente. Significa que vou entrar no meu apartamento, olhar a sala, ver as minhas coisas, ser recebido pelo IGOR com todos os gritos e ataques que ele dá, vou levar uma surra e multiplas unhadas carinhosas de Gata, vou abrir a porta do meu quarto e entrar e finalmente, tomar um bom banho e colocar minha camiseta, meu short... vou poder ligar meu computador e ficar até a hora que eu quiser... vou poder ia a academia, ver minha mãe, assistir meus programas de tv favoritos, falar com meus amigos, estar com meus amigos, planejar nem que seja um unico e maravilhoso dia/noite com eles.

Voltar pra casa é poder ler meus livros, olhar as minhas fotos, pensar na minha vida, fazer planos pro futuro, desenhar e ouvir música. As minhas músicas.

Voltar pra casa significa tomar chopp no Jobi com a Jussara, o Julinho e o Gustavo. Significa encontrar com a Marida Lenora e fazer um update muito engraçado dos ultimos 7 ou 14 dias.

Voltar pra minha casa, significa olhar pra minha varanda e ver as minhas plantas, fazer meu macarrão com meu molho mais gostoso... caminhar pelo condominio, levar o Igor pra fazer xixi de madrugada, ver a Pedra da Gávea no meu caminho... pegar meu carro e ir até a praia, pegar a bike e sair por ai, sem rumo.

Voltar pra casa significa que o meu trabalho foi feito, bem feito. E significa tambem, que mesmo que seja por pouco tempo, mesmo que seja voltando pro trabalho, eu sei que vou voltar novamente.
Eu adoro o cheiro da minha casa.
Eu adoro as cores da minha casa.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Arco Iris na Barra da Tijuca


É isso mesmo. Foi um dia que choveu baldes. Fui no Centro Empresarial do Barrashoping e na saida, vi esse arco iris formado e nao resisti.
O tempo doido esse. Uma chuva do capeta e depois o sol abre, o céu fica azul... mas nao por muito tempo. Foi só pra fazer esse arco iris e deixar a gente um cadinho mais contente.

sábado, 15 de novembro de 2008

A Natureza dá o troco.


Recife.
O hotel é em Piedade, uma continuação da praia de Boa Viagem, mais ao sul.
A faixa de areia entre o hotel e a praia ficou em torno de uns parcos 5 metros ou menos na extensão da praia.
Na primeira foto, tem a faixa de areia e os recifes (ou arrecifes) e foi tirada por volta de meio dia. No final da tarde, o mar avança sem dó nem piedade (rsrsr) e enfrenta as pedras que foram colocadas justamente como proteçao contra a violencia das ondas, proximo aos prédios da orla - inclusive o proprio hotel.
É a natureza dando o troco e avisando que o bicho vai pegar.
Se cuida.

Porto Alegre, com o Gustavo Peres

Foto do terraço do Café da Casa de Cultura Mario Quintana, que era originalmente o Hotel Majestic

Fachada da Casa de Cultura Mario Quintana

Comentário da Ana no meu Flickr, que eu reproduzo aqui:
"Majestic Hotel. Tem histórias e fantasmas ótimos...depois empresto o livro que conta. Acabou seus dias como hotel tendo um único hóspede durante anos: o MQ. Mas isso dá p/ sentir lá, não dá?"


Hoje falei com o Gustavo Peres e combinamos de nos encontrar na Casa de Cultura Mario Quintana no centro de Porto Alegre.

Já eram 6 da tarde quando finalmente decidimos aonde nos encontrar e que horas. Adorei a ideia de conhecer a Casa de Cultura.

Eu nao conhecia o lugar e na verdade em Porto Alegre dificilmente saio por que nunca chego a ficar mais de 12 horas... geralmente chego muito cansado.

Saí do hotel por volta de 7 da noite e fui caminhando pela Rua da Praia até chegar na Feira do Livro. Aproveitei pra dar uma olhada nos livros, até pra fazer uma hora pra encontrar o Gustavo. É bem perto do hotel e ia chegar muito mais cedo que ele. Aproveitei de dei uma olhada na feira, que alias vai ser minha proxima programaçao em Porto Alegre.

Quando encontrei com o Gustavo, subimos até o ultimo andar, onde funciona um Café super simpático.
Conversamos muito, me contou da Cataluña e viajei no seu caderno de desenhos. Fique sabendo mais da sua história e contei mais sobre a minha.
Nos arrepiamos quando falamos do Rio de Janeiro e do estilo de vida dos cariocas, nos emocionamos quando falamos dos nossos planos, do futuro, dos amigos, dos nossos pais, do nosso passado.
Falamos sobre os nossos amores, as viagens, nossos trabalhos... concordamos e discordamos.
O cenário foi um fim de tarde em Porto Alegre, inicio da noite e musicas perfeitas.

Foi muito bom encontrar o Gustavo, que eu nao via a muito tempo.

É tão bom a gente poder abraçar nossos amigos e dizer pra eles o quanto eles são importantes pra vida da gente... E foi delicioso tambem poder dizer pra ele que foi muito bom reencontrá-lo, o quanto ele é querido... e como eu gosto do trabalho dele!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

Fernanda e Gustavo.


Gustavo é meu sobrinho. Ele vai casar com a Fernanda no final do ano que vem. Hoje fomos ao casamento do Hamed, meu primo e em meio a festa do casamento, a Fernanda e o Gustavo me convidaram pra ser padrinho de casamento deles.
Na hora eu nao soube muito o que dizer. Nunca fui convidado pra ser padrinho e a minha primeira reação foi nao acreditar, achava que eles estavam de sacanagem comigo. Eu, padrinho ?
O convite veio no meio de uma festa de casamento, portanto, eu tava no clima mesmo e fiquei muito feliz com o convite deles.
Puxa, ser padrinho de casamento do meu sobrinho...
To feliz da vida por que to me achando mega importante.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008



Então ficamos assim combinados. Dia desses, Gata descobriu que podia escalar a tela mosquiteira, que o Toni com sua sutileza paquidérmica destruiu, ou melhor, tentou destruir por que a tela foi mais forte e resistente que ele.
Aí ela escala, mas o buraco da tela é mais embaixo e ela sobe e depois desce.
Quando ela desce, ela se depara com o buraco (sempre, mas pra ela é sempre uma surpresa, aquele buraco. vai entender) e ai ela passa primeiro a cabeça, depois as patas da frente, depois o corpo e pronto. Livre!
Eis que ela descobre que a poucos passos da tela mosquiteira, tem uma jardineira gigante, que fica do lado de fora da varanda. E nessa jardineira tem uma salada maravilhosa. Salada du Chef.
Gracias, Gata.

Fly me to the moon, please.

To tentando achar essa musica com a Zizi Possi.
Mas com a Diana Krall é lindo tambem. Com o Sinatra idem.
Vale a pena ouvir/ver.
Beijos pra voces.
Boa noite que eu vou dormir que tá tarde a beça e eu to mega gripado.
Alias, agradeçam a minha gripe, por que se nao fosse ela, nao ia colocar esses posts todos.

Por que a gente gostava tanto?


Assim, ó... não é a hora da saudade e nem um momento triste. É só pra lembrar, o que foi bom não dá pra esquecer, .

Então, eu tava fuçando uns vídeos e acabei achando esse aqui.

Foram vinte anos trabalhando na Varig e tudo na minha vida acaba se associando a empresa. Minha juventude foi praticamente a bordo dos aviões da Varig, fiz muitos amigos (hoje eu considero a minha segunda família), conheci vários lugares bacanas, fiz muitas amizades por conta das viagens e dos voos, alguns passageiros são meus amigos até hoje... e por aí vai.

Não adianta, faz parte da minha vida e pronto, não vou esquecer nunca.

Pra quem não sabe, trabalhei na Varig de 1986 até o dia que ela acabou, em 2006. Vinte anos.
Fui comissário de bordo da Varig e isso pra mim é sim motivo de orgulho.

Ponto parágrafo. Na outra linha... como diria minha professora de Linguagem, dona Benílde.

Vinícius de Morais...


Dos poetas contemporâneos, ele tem um espaço reservado entre meus livros de poesia (sim, eu leio poesias!). A Bossa Nova começou praticamente dos seus poemas e sonetos e pra mim é o estilo de música que eu mais gosto.

Sendo assim, ele tem que estar aqui também.

Pra entender o que vem depois.


Faço dele as minhas palavras. E ai dá pra entender os posts abaixo.

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

vinicius de morais

Marida, Lenora.



Lenora, minha marida:

Hoje falamos um pouco pelo telefone. E nos falamos sempre e sempre e toda hora.
Um dia, a porta da casa da Lenora se abriu pra mim e pra minha familia. E aos poucos a gente começou a fazer aquela familia ideal, saca? Aqueles que a gente escolhe pra ser da nossa familia pra sempre.

Aí, a gente se encontrou acho que de outras encadernaçoes mesmo, nao tem muita explicaçao. Ou tem, sei lá. Tambem nem precisa. O que precisa é isso que ta bom assim mesmo. A gente é amigo, ou mais que amigo. Somos marido e marida. Aquele casamento que dá mega certo.
Somos amigos de entrar pela casa a dentro e abrir a geladeira na hora da deprê, e acordar de manha e entrar de pijama e sentar tomar café com pão e manteiga, contando o que aconteceu na noite anterior, os planos, rir pra variar.

Somos amigos de sair pra caminhar na praia e tomar agua de coco, e a gente nem precisa ir pra Paris ou pra Noviórque pra andar na rua e fazer de conta que a gente tá sempre feliz por que a gente tá sempre rindo, até mesmo das coisas mais sérias.

E a gente toma sol, e caminha na praia, e senta e toma agua de coco.... E a gente pega um avião e vai parar em Copenhagen na terra do Conor, e a gente vai na boite, no almoço do Lars, pegamos o trem e vamos dar um pulinho lá na Suécia... E depois a gente vai pra Salvador e eu carrego a Iemanjá que ela comprou... quase do meu tamanho... e vamos na loja de artigos de candomblé e vejo a Lenora/Marida desfilar com miçangas e guias dos mais variados orixás, como se ela estivesse na Daslú, comprando as mais finas bijuterias, e claro, caimos na gargalhada por que só ela é capaz disso, pode crer.

E vamos ao cinema pra ver filme triste, alegre e nao importa: na saida a gente ri mais um pouco das nossas proprias desgraças, trombamos com vasos de plantas, com portas de vidro, nos distraimos com a nossa alegria.
Depois vamos na casa dela, pra rir mais um pouco e chorar um tantão, e tomar os melhores vinhos que descansam gloriosos naquela geladeira que ela trouxe de taxi, mais um motivo pra gente rir dessas histórias.

E depois ela vai gritar pelo meu Aerus e pela Varig, solidária como toda marida deve ser, por que ela quer gritar por mim, por que ela vai gritar por mim, como gritaria sempre por todos que ela ama. Eu sei que ela me ama por tudo isso e por mais um pouco: fico desempregado mas A VIDA continuou pra gente nao esquecer de que apesar de tudo estamos bem vivos, e depois arrumo emprego novo e Lenora/Marida feliz da vida como se dela fosse a conquista do emprego novo aos 45 anos... e ela vai na minha formatura na TAM, e toma champagne comigo confirmando aquilo que a gente sempre vai ser pro resto da vida. Não grita comigo! Eu nao to gritando! Entao me escuta pra variar... e levo e sempre levarei ela de pé quebrado pra Lisboa, carrego ela no colo até o saguão do hotel... e essas historias sao tao recentes... E choramos juntos cada vez que um dos nossos se vai. E estamos sempre juntos.
Pra sempre. Minha GC RIP.
Entendeu ?

assembléia geral...


Então, como eu ia dizendo...
Tenho amigos de muitos anos. Muitos anos mesmo. Coisa de 20 anos e tal.
Hoje mesmo comentei com um amigo que minhas amizades são assim, de muitos anos. Nem precisa ser 20 mas muitos anos.
Domingo fizemos uma Assembleia Geral. Sempre fazemos uma quando a gente fica muito tempo sem se ver. Coisa de colocar os assuntos (hic!) em dia. E claro, muitos chopis.
E sempre dá o maior pé, por que a conversa flui e a gente coloca os assuntos em dia.
Vou colar aqui o que Vinicius de Morais disse sobre os amigos e a amizade:

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Falou e disse.

(na foto: eu, fabrício, conor, jussara, gustavo e julinho. faltou a marida. mas vou fazer um post só pra ela.)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Longe de casa...


Hoje estou no terceiro dia do meu voo.
Sai de Curitiba debaixo da maior chuvarada... Curitiba com frio e chuva, como sempre.
Chegamos em Salvador (de onde essa foto foi tirada) tarde e de lá seguimos pra Brasilia.
To meio gripado, mas consigo trabalhar na boa. A tripulação tá super engrenada e a coisa flui, o que nao me sobrecarrega. Nem a mim, nem a ninguem. Dái fica fácil trabalhar.
É ruim trabalhar gripado ou com qualquer outro tipo de mal estar. Por que só penso na minha cama, na minha casa, nas minhas coisas.
Sexta feira eu to chegando. Espero encontrar o Rio de Janeiro com sol pra eu aproveitar melhor a folga.
Tá tarde, amanha eu tento escrever mais um tiquinho.

sábado, 25 de outubro de 2008

Gata Radical


Depois de jiu-jitsu que ela treina diariamente com Zé Pelúcio, escalada em tela-mosquiteira é a ultima modalidade. Esportes radicais são o forte da Gata. Só espero que depois que ela fique maior e mais pesada, as telas fiquem mais baratas pra repor. obrigado, Gata.

Rio de Gabeira

Igor se recupera bem da cirurgia.



Então, o Igor, meu schnauzzer de 16 anos, teve um tumor na barriga. O tumor cresceu e estourou. Sorte a minha que meu primo Jayme é o veterinario dos meus bichos aqui.
Ele tem um carinho, uma atençao... Prontamente ele veio aqui em casa pra retirar o tumor. E fez na boa, sob os olhares e ataques da Gata que ficou mega preocupada por que nao sabia o que estava acontecendo que ninguem queria brincar com ela.
A cirurgia nao demorou nem 15 minutos, mas foi um sucesso!
Agora ele tem que ficar quieto com o colar pra nao colocar a boca no lugar e estragar todo o serviço do Jayme.
Minha cozinha se transformou num centro cirurgico.
Felizmente, estou cercado de pessoas do bem, como o Jayme, o Julinho (que alias foi maravilhoso, segurando o Igor e passando uma energia muito boa pra ele durante a cirurgia).

Caroline desorganizado


Incrível.
Deve ser mega difícil conseguir se instalar no TIM Festival. E quando os caras conseguem, so fazem caca. O bar é honesto, a comida OK, mas em materia de organizacao...
Um balcão que cabem no maximo 10 pessoas... pra um público de, vai, milhares.
O bar de dentro da tenda era mais organizado.
Mas pra o que é, tá valendo.

The National e MGMT



Chegamos no meio do The National mas conseguimos ver MGMT todinho.

sim, meninos, eu fui.


Avesso as muvucas e afins, confesso que fui sim. Para deleite de alguns que duvidavam da minha capacidade de adaptaçao ao mundo contemporaneo. Eu nao gosto de muvuca, fazer o que?
Felizmente fui muito bem acompanhado e isso salva qualquer noite, por pior que seja.
Não que o TIM FESTIVAL tenha sido ruim ou pior. Quando a companhia é boa, qualquer programa de indio vira uma farra.

Parei meu carro no Flamengo e fomos, eu e Guilherme, caminhando até a Marina da Glória... Fugimos dos colegas flanelinhas... Lá encontrei o Rodrigo e conseguimos chegar na hora do The National (esperava mais do que eu vi). A apresentaçao do MGMT foi muito melhor, as pessoas estavam mais empolgadas, além do mais, gosto quando o artista participa mais da empolgaçao do publico, a energia fica melhor. O The National me lembrou a época do Crepúsculo de Cubatão (alguem ai lembra? heim?) com um estilão Morrison... enfim...

Foi minha primeira vez no Festival e gostei muito. Acho caro pros meus padroes mas como é uma vez só, e sair de casa em boa companhia nao tem preço....
Banheiros OK, infra de segurança OK, pessoas OK, espaço OK. But... estrutura de comilança, depois que a coisa lotou, ficou abaixo da crítica. Balcões pequenos demais pra quantidade de gente. No Caroline, tinham mil pessoas pedindo coisas num balcão que só cabiam digamos, 10 pessoas... cheguei a ouvir um "vamo invadí!!!!" tamanha a falta de competencia dos colegas do bar. No meio do tumulto, vi alguns atendentes com as maos na cintura, sem nada fazer pra organizar e atender. Isso me irrita um pouco. Mas como eu tava lá pra me divertir, sublimei e pedi pro Guilherme que é maior que eu pra pegar meu chopis, que ele fez na maior competencia.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

mario quintana

A verdadeira arte de viajar...
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!

GABEIRA GABEIRA GABEIRA


Apesar de não participar das eleições esse ano, continuo achando que tudo tem jeito e depende da gente.
Tomara que um dia, a gente aprenda a votar.
Vale a pena.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Repitam comigo: EU ODEIO A VIVO.

Barrashoping, meio dia.
Entro na loja da VIVO na intenção de trocar meu telefone PÓS pra PRÉ pago. A triagem (é o nome daquele moço do cilindro prateado a esquerda) nao dá a menor pra mim e manda eu ir no telefone pra ligar pra VIVO na linha direta.
Assim, respirei e fui até o telefone - de onde eu tirei a foto.
A pessoa que me atendeu, claro, depois de confirmar até o nome da Igreja que eu fui batizado, começou o processo... aí eu perguntei pra ele:
o que interessa mais pra vivo, que eu seja PÓS ou PRÉ ?
ele disse: pós. claro.
Ai pedi pra eles que me seduzissem pra que eu continuasse PÓS. Ai veio a pergunta decisiva: O que o senhor quer então ?
eu ?
eu quero um telefone bom. e que eu nao pague nada por isso.
nao precisa ser um iPhone, mas algo melhor que o sansung pobre que eu tenho. A TIM me deu um N95 só pelos meus lindos olhos azuis...
(pausa)
Aí ele me fala: qual o telefone que o senhor deseja?
Como assim ? Qual telefone ? nao sei... nao consigo ver daqui onde estou a vitrine dos modelos.
ah, o senhor tem que escolher um modelo.
Mas eu nao posso ver nenhum daqui e esse telefone que eu to falando com vc tem fio. e curto!
senhor, o problema não é meu.
como é ?
senhor, o problema agora não é meu. Dê um jeito de escolher o telefone que o senhor quer e volte a ligaçao mais tarde.
click.

depois a gente vira terrorista e joga avião nos prédios e ninguem sabe o porquê.
acho digno.

Connecting People


Depois de 8 horas de trabalho direto, acordando as 4 da manha, tive que esperar mais 2 horas pra voltar pra casa.
Não sei se aguentaria se nao fossem minhas musicas e meus livros.

Gata pegando no pé do Zé

Zé chegou tarde em casa. Tava no futebol, no campinho do catinguelê, jogando com o Chico Buarque e o Djavan. Ele é ponta. Aí tomou uns chopis no Jobi depois da bolinha.
Gata furiosa, pegou no pé dele direto.
Eu que nao queria estar na pele dele.

Ela não entende nada de blog. Coitada.

Fazer blog dá um tédio....

terça-feira, 21 de outubro de 2008

sobreavisos e reservas



Hoje fiquei de reserva no Aeroporto de Guarulhos das 5 as 11 da manha.
Eu não gosto de ficar de reserva por que tenho a sensaçao de tempo perdido, apesar de ganhar um dimdim extra.

A RESERVA é uma programaçao que a gente faz, durante um período de tempo que pode levar até 6 horas. E tem que ser cumprida nos D.Os (deós) de Congonhas ou Guarulhos - em SP.
D.O é o nome do Despacho Operacional, onde tem tambem a escala, a chefia, todo o despacho dos voos que sao distribuidos para os comandantes, a chefia e as salas de briefing.
De lá saem toda a documentaçao do voo, metereologia, etc...
E lá a gente se apresenta pro voo, se reune com a tripulaçao, pega escala, documentos, etc.
Na sala de reseva tem uns sofás, umas mesas, além das salinhas de briefing.
E quando ficamos de reserva, nao tem jeito. Tem que ficar lá.
Eu sempre aproveito pra ler meu livro da vez, arrumar meus documentos e esperar que um dia instalem um wi-fi lá dentro.
E fica a maior galera lá, é bom rever meus amigos que eram da Varig, contar os casos, trocar emails, receitas... a gente faz de um tudo pro tempo passar.

Alguns dormem um sono cansado e mal dormido, entra almofadas do sofá e jornais espalhados... sono interrompido pelo alto falante da escala, chamando alguem pra assumir um voo qualquer...
É uma expectativa que dura 6 longas horas. Podemos ir pra qualquer lugar. De repente. Ou não.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

tanya_tempera


Ilustração do Gustavo Peres para Prana Yoga Journal

Essa ilustraçao eu roubei do Gustavo Peres com a devida permissão dele.

Adoro o trabalho do Gustavo, viajo em todas elas... cada detalhe da ilustraçao é uma viagem diferente.
Dessa ilustraçao eu gosto das cores e da expressao dela, fazendo a comida, preparando os temperos.
Quem cozinha tem esses mesmos movimentos e o Gustavo cozinha pra caramba, alem de ser um designer da pesada... além de ser um amigo que eu ganhei de presente. Tomara que um dia de dezembro a gente consiga sentar, tomar um chopis e conversar muito.





Flagra!


Gata resolveu arrumar meu armário. Já tava uma bagunça, admito.
Mas não acho certo que minhas camisetas fiquem melhor no chão do que na prateleira.
Acho que ela tá ficando mocinha e precisa de um lugar só pra ela. E nada mais reservado do que o closet, concorda ? Eu não.

Gata Nigella. cooking mode [on]


"Não, Gata, a receita do molho de macarrão não leva wiskas sachet!!!"
Vai tentar explicar isso pra ela ?

Teve um almoço no domingo e eu nao pude participar por que a escala me acionou pra fazer uma reserva em Guarulhos as 5 da manha. Tive que pegar minha casinha portátil e me mandar pro Santos Dumont, mesmo naquele dilúvio.

Voltando ao almoço, eu fiz um molho a putanesca delicioso e um patê de fígado.
ainda nao provei nenhum dos dois. mas acho que ficou bom.

Gata secava os filezinhos de aliche que iam no molho putanesca. Mas se contentou com a ração seca que tambem deve ser uma delicia.

domingo, 19 de outubro de 2008

Zé e o Tempo no Rio.

Zé sofre. Já não bastam os golpes de jiu-jitsu da Gata Gracie, Zé nem pode descer pra passear por que chove tanto aqui no Ridejaneiro...
Eu dizia pra Fal, que paguei com a língua quando disse que São Paulo não tinha céu. E o céu do Ridejaneiro foi transferido pra Sumpaulo, sem mais nem menos.
E não é só o Zé que fica puto da vida com esse tempo. Eu e o Igor tambem ficamos por que não podemos nos divertir na praça...
Espero que na minha próxima passagem pela cidade, eu consiga pelo menos colocar meu bonezinho e meus novos oculos escuros.
Enquanto isso, o Zé fica na janela, esperando uma fresta de sol pra poder lagartear, de preferencia em cima do edredon, que ele de bobo nao tem nada.

sábado, 18 de outubro de 2008

diz o orkut hoje:

Sorte de hoje: Você será uma pessoa bem viajada, seja por lazer, seja por trabalho

caraca, maluco!

GABEIRA 43

Datafolha: Gabeira 44%, Paes 42%.

Diz a cientista política Lúcia Hippolito que Gabeira "representa a face mais avançada da esquerda mundial, que não nega a modernidade, não rejeita o mercado nem a globalização e ao mesmo tempo defende as minorias. Ele não ficou embolorado naquela esquerda ultrapassada, albanesa". Segundo a revista Veja, Gabeira é um "guerrilheiro da lucidez, a materialização das utopias possíveis".

Oremos.

Maria Vidal


Hoje é aniversario da Maria Vidal.
A Vidal trabalhou comigo na Varig, ela era da Cruzeiro do Sul. Tive o prazer de poder trabalhar com ela até se aposentar.
Eu tinha acabado de entrar na Varig e claro, iniciava minha carreira de comissario de bordo.
Felizmente, encontrei pessoas como a Maria Vidal, que já sabiam como era a (boa) aviação, cheia de histórias pra contar, de momentos marcantes e definitivos.
Maria Vidal tinha um humor inconfundível, raro. Sua estatura não condizia com aquela fortaleza de dar inveja. Foi terreno fértil e porto seguro por que era muito bom trabalhar ao lado dela.
Seu sotaque, seus comentarios inteligentes, sua risada.
Puxa, veleu a pena.
E por isso achei que ela merecia um momento e um lugarzinho especial aqui no blog.
É um presente que vou dar pra ela. Espero que ela goste.

(na foto, que roubei descaradamente do Orkut da Vidal: ela com a filha Bárbara, quem encontrei na TAM, e hoje trabalhamos juntos)

E esse foi o scrap que acabei de deixar pra ela no Orkut:

"Vidal, querida.
Já fiz uma declaraçao de amor pra voce, e vou fazer outra!
Eu tenho muita saudade de voce e já disse pra Barbara que foi voce quem me ensinou a VOAR. Voce me inspira a cada dia de trabalho. Cada momento do meu voo tem a sua cara por que foi assim que eu aprendi a amar a minha profissão.
Jamais vou esquecer seu eterno bom humor, mesmo naquelas horas onde o bom humor nao cabia. Das compras pra Estela, nas madrugadas, chegando em Manaus. Das histórias mais divertidas, desse seu sorriso generoso, que nao deixava a gente triste por que tava longe de casa. Estava perto de voce.
Um feliz aniversario, que Deus te abençoe e que esse novo ciclo se inicie com muita força e muita energia positiva. Voce merece.
Te beijo com saudade.
Sandall"

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

promessas

Na minha folga,
prometo andar de bicicleta, ir na academia sem preguiça, ler meus livros, responder meus emais, dar um beijo na minha mãe, andar com o Igor na praça, ter mais paciencia com a Gata quando ela me arranhar sem dó, arrumar meu armário, regar minhas plantas...
Um pedaço do coração dela fica na minha mesinha de cabeceira.

O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado.

(vinicius de moraes)

Boa viagem! Macapá.



de madrugada, indo pra Macapá, depois de passar por Brasília e Belém.
o vôo não é longo, o qua cansa são as paradas, as escalas.
sai de sampa por volta de 9 da noite e chegamos em macapá as 4 da manha.
no caminho pro hotel, a gente passa por alguns pontos "turisticos" de macapá. um deles é uma espécie de Sambódromo. O outro é a linha do equador, dividindo uma avenida entre hemisfério norte e sul.
não sei quantas vezes na minha vida passei pela linha do equador. mas sempre voando.
de van foi a primeira vez.
cheguei no hotel as 5 da manha mas as 8 acordei com 1500 evangélicos que nao pouparam os pulmões para louvar, num congresso que acontecia no hotel.

madrugada a dentro, antes de chegar em macapá, lendo Saramago e caindo na real sobre as vantagens ou desvantagens de estar morto ou de viver para sempre.

eco hotel macapá




poderia ser muito melhor se fosse mais bem cuidado...